Isolamento social: o jovem e a miopia

Os últimos meses foram desafiadores. A pandemia de Covid-19 trouxe mudanças permanentes para a sociedade. A necessidade de isolamento fortaleceu nossa relação com a tecnologia – computadores, internet e delivery se tornaram parte do dia a dia. Novos hábitos que além das vantagens, também causam efeitos colaterais. Pouco mais de um ano após o início do isolamento, as transformações são sentidas nos jovens: o confinamento agravou os casos de miopia entre crianças e adolescentes. Continue lendo para saber mais sobre o assunto.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 2050 metade da população mundial será míope. A previsão deve se confirmar, principalmente, após o isolamento obrigatório causado pelo Coronavírus.  Entre 2019 e 2020, a progressão de miopia aumentou cerca de 40% entre os jovens de 5 a 18 anos. Os dados foram levantados pela revista científica The Lancet e incluíram especialistas de várias regiões da América do Sul.

Uma das principais causas, apontam pesquisas de universidades estrangeiras, é a falta de luz solar. O confinamento obrigou o afastamento de crianças e adolescentes das escolas e das atividades externas e os levou a ficarem conectados às telas por muito mais tempo – ao menos cinco horas por dia, conforme revelou um estudo feito no Canadá.

Ar livre 

A miopia é uma alteração de refração em que a projeção da imagem acontece antes da retina, por isso, quem tem só enxerga bem os objetos próximos. Ela geralmente começa na infância e se desenvolve durante o crescimento, estacionando quando o globo ocular para de crescer, ou seja, no final da adolescência. A luz solar controla a geração de dopamina, que atua na dimensão do olho: quanto maior, mais míope

E se a luz do sol é fundamental para a saúde ocular, sua ausência pode ser bastante prejudicial. Apesar da miopia ser uma condição que pode ter causa genética, ela também tem ligação com os fatores ambientais. Ou seja, a falta de atividades ao ar livre somada ao uso prolongado de dispositivos eletrônicos estão entre os fatores que podem explicar o aumento e o agravo dos casos.

Além disso, a utilização excessiva das telas exige maior esforço da visão para perto, o que estimula o estrabismo e o cansaço visual.

Falsa Miopia

Com a necessidade de confinamento, escolas fechadas e saídas restritas, quase todas as atividades passaram a ser online, nas telas de computadores, tablets e celulares. Como já mencionamos, os hábitos desta nova rotina colocam em risco a saúde ocular de crianças e adultos.

O uso excessivo dos dispositivos revelou uma condição chamada pelos especialistas de falsa miopia. A diferença é que a miopia comum é uma curvatura atípica do olho e em geral surge durante a vida,  já a falsa miopia acontece pelo exagero de contrações que o músculo  faz para focar uma imagem próxima. Os sintomas incluem visão embaçada para longe, dores de cabeça e necessidade de apertar os olhos para enxergar.

Prevenção

As duas condições podem ser atenuadas. Uma medida que pode ser tomada de imediato é aumentar para, pelo menos, duas horas por dia, o tempo das crianças em atividades ao ar livre. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)  também recomenda que o uso diário de aparelhos eletrônicos seja limitado conforme a idade. Acompanhe abaixo a orientação:

  • 0 a 2 anos: evitar exposição às telas;
  • 2 a 5 anos: 1 hora por dia com supervisão de um adulto;
  • 6 a 10 anos: de 1 a 2 horas por dia com supervisão de um adulto;
  • 11 a 18 anos: limitar telas e jogos de videogame até 3 horas por dia.

Além dessas ações, para prevenir a miopia é importante:

  • fazer pausas ao utilizar aparelhos eletrônicos;
  • evitar telas muito próximas aos olhos;
  • procurar sempre um especialista para avaliar qualquer alteração.

Tecnologia SYNC III

A indústria óptica desenvolveu soluções que propõem reduzir os riscos da exposição aos aparelhos eletrônicos e podem ser um adicional na prevenção das doenças oculares. A Hoya disponibiliza a tecnologia SYNC III. São lentes projetadas com uma área de impulso na parte inferior que auxiliam na redução da tensão ocular e relaxam a musculatura dos olhos.

São recomendadas para usuários que têm entre 13 e 45 anos e utilizam celulares, computadores, laptop ou tablets por mais de duas horas por dia. Estão disponíveis em três versões: 

  • Sync 5 – para pessoas com 13 a 25 anos e necessidades de lentes de visão simples;
  • Sync 9 – para usuários com maior necessidade de visão para perto e idade entre 25  a 35 anos;
  • Sync 13 – para jovens présbitas, de 35 a 45 anos,  que ainda não usam lentes progressivas.

Além dos benefícios já citados, as lentes SYNC III são produzidas com o exclusivo revestimento antirreflexo Hoya Blue Control, que filtra a luz azul, emitida pelas telas e nociva para a saúde. O tratamento propicia melhora na qualidade do sono, redução das dores de cabeça e diminuição da sensação de cansaço ocular.

Agora que você já sabe como atenuar a miopia em crianças e adolescentes, não esqueça de consultar sempre um especialista médico. A visita ao especialista é indispensável e não pode ser substituída por nenhum outro tratamento. Mantenha a sua saúde ocular e a da sua família em dia. 

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