Como os óculos são feitos?

Alguns objetos são tão comuns ao dia a dia que dificilmente nos perguntamos como foram parar ali. Você já se perguntou como são feitos os óculos? Da armação às lentes, existe um processo de produção elaborado com o máximo índice de precisão. Os seus óculos, por exemplo, são o resultado de muitos erros e acertos. Não importa o design, as técnicas são muito parecidas. Já a fabricação das lentes é bem complexa e agrega tecnologia de ponta e física óptica para atender com exatidão todas as necessidades do usuário. Para descobrir mais sobre o assunto continue lendo esse texto.

Breve história

Quando surgiram, os óculos eram apenas lentes que, para serem usadas, deviam ser erguidas na frente dos olhos. Logo, apareceu uma variação composta por duas lentes encaixadas em um suporte que podia ser suspenso com apenas uma mão. O acessório também podia ser fixado em chapéus ou preso à cabeça com tiras de couro ou fitas. 

No século XX, o aparecimento dos plásticos alavancou a produção de óculos e lentes. A maleabilidade e leveza do material permitiu a fabricação de bifocais, trifocais e quadrifocais, possibilitando a correção de diversos erros de refração.  O custo mais baixo também popularizou as armações, que tomaram as ruas com estilos e cores para todos os gostos.

Fabricando a armação

Os óculos são formados por dois elementos: as lentes e a armação. Os próximos parágrafos vão se concentrar no processo de fabricação deste segundo item, que é composto por: ponte, hastes, aro, plaqueta, charneira e ponteira. Geralmente são produzidos em metal, acetato de celulose, alumínio, aço inoxidável, titanium, materiais injetados ou madeira. A seguir, vamos descrever como é feita uma armação de material injetado.

1. Projeto

Os formatos das armações são criados por designers exclusivos ou contratados para projetos específicos. Os modelos seguem determinadas referências como o tamanho da ponte, que possui espessuras distintas para se adequar aos diferentes usuários. Três dimensões de olho servem como padrão para as proporções das lentes. 

2. Molde

Decidido o projeto, o próximo passo é fazer um molde de aço ou alumínio. São feitas duas matrizes: uma para o corpo dos óculos e outra para as hastes. Com as formas prontas, é hora de aplicar as pequenas partes de metais, como os parafusos que seguram as hastes, por exemplo. Só então, o bloco vai para a máquina que vai injetar a matéria prima, que nesse caso pode ser propionato, grilamide, optyl, policarbonato, fibra de carbono, triglamide ou náilon.  Esse processo leva até um minuto.

3. Acabamento

As peças prontas vão para o processo de acabamento. Lixamento, tamboreamento (para polir os componentes), lavagem ultrassônica e depois a pintura. Esta última pode ser manual ou automatizada.

4. Lentes

O último passo é o encaixe das lentes demolentes, que não possuem grau e servem para as óticas demarcarem a posição e o tamanho dos olhos.

Fabricando as lentes

A fabricação das lentes começa quando o laboratório recebe o pedido da ótica – nele, estão descritos as necessidades visuais do usuário assim como o modelo de armação escolhido. 

1. Molde 

Para moldar a lente conforme as especificações de cada solicitação, é utilizado um bloco oftalmológico – uma peça que se assemelha a uma lente bem grossa, normalmente feita de polímero. 

2. Cálculo

Softwares calculam a espessura e o raio de curvatura para garantir exatidão ao grau de correção. Esse cálculo considera informações como tamanho, tipo e formato da armação.

3. Blocagem

A parte da frente do bloco é envolta em uma película para protegê-lo do processo de lapidação e dos tratamentos. Ele passa, em seguida, pela blocagem, que é a aplicação de um suporte de alumínio para prendê-lo nas máquinas e possibilitar seu corte. 

4. Corte 

As lentes então são lapidadas em máquinas digitais, os geradores de curvas, que vão ‘esculpir’ a dioptria indicada no pedido, seguindo os resultados do cálculo. É nesta fase que o bloco se converte em lente. Tecnologias de ponta, como a utilização de um diamante para lapidação, permitem que sejam marcados inúmeros locais de corte, o que possibilita a personalização das lentes (tecnologia conhecida como surfaçagem freeform). 

5. Acabamento

As lentes saem do corte e são lixadas para serem aperfeiçoadas, depois seguem para o polimento, que as concede transparência. 

6. Desblocagem

Nesta etapa, o suporte de segurança é solto e as lentes são encaminhadas para limpeza e conferência do grau. Elas são higienizadas com produtos especialmente desenvolvidos para remover os resíduos de fabricação e prepará-las para receber tratamentos que podem potencializar suas funcionalidades como antirreflexo e antirrisco. 

7. Montagem

O formato das lentes é definido por equipamentos robotizados que as cortam milimetricamente para encaixe perfeito na armação. 

Na Hoya, é nesta etapa, que as lentes recebem uma marca a laser, que garante sua autenticidade. Do início ao final do processo, são feitos rígidos testes de controle para assegurar a precisão e a qualidade das lentes.  Além disso, com um sistema de distribuição estratégico, a empresa se compromete a fazer entregas no menor tempo possível e com a garantia de excelência que a tornou referência mundial no mercado óptico. Quer conhecer mais sobre a Hoya? Acesse: https://lentes-hoya.com.br/

DESCUBRA SUA LENTE IDEAL